Tales Faria largou o curso de física para se formar em jornalismo pela UFRJ em 1983. Foi vice-presidente, publisher, editor, colunista e repórter de alguns dos mais importantes veículos de comunicação do país. Desde 1991 cobre os bastidores do poder em Brasília. É coautor do livro vencedor do Prêmio Jabuti 1993 na categoria Reportagem, “Todos os Sócios do Presidente”, sobre o processo de impeachment de Fernando Collor de Mello. Participou, na Folha de S.Paulo, da equipe que em 1986 revelou o Buraco de Serra do Cachimbo, planejado pela ditadura militar para testes nucleares. No jornal, também produziu a entrevista em que o cacique do PFL Antonio Carlos Magalhães anunciou que não seria candidato a presidente da República e lançou o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como o nome de consenso na chapa. No comando da Sucursal de Brasília da revista, a equipe esteve em oito finais do prêmio Esso, incluindo a reportagem sobre o rompimento do sigilo do painel eletrônico do Senado por ACM e pelo então senador José Roberto Arruda, que perderam seus cargos.
Tales Santos de Faria nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1983.
Iniciou-se na carreira como assessor de imprensa do Centro Latino-Americano de Física da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Claf-Unesco). Trabalhou como redator e repórter nos primeiros anos da revista Ciência Hoje (SP) e na Reportagem Geral do jornal O Globo (RJ) antes de entrar para a sucursal carioca da Folha de S.Paulo (SP). Lá, foi rádio-escuta, cobriu as áreas nuclear e policial como repórter e chegou a ocupar as funções de chefe de Reportagem, secretário de Redação e diretor.
Como repórter da Folha, participou da equipe liderada pela jornalista Elvira Lobato que divulgou a descoberta do chamado Buraco de Serra do Cachimbo, que seria destinado pela ditadura militar a testes nucleares, em matéria publicada em agosto de 1986.
Transferiu-se posteriormente para a sucursal de Brasília (DF) do jornal, como repórter especial. Da cobertura do processo de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, aproveitou para escrever, em parceria com Gustavo Krieger e Luiz Antônio Novaes (1960–2016), o livro Todos os Sócios do Presidente (Scritta, 1992), que venceu o Prêmio Jabuti 1993, na categoria Reportagem. Realizou, também, a entrevista em que o então governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães (1927–2007), anunciou, em fevereiro de 1994, que não seria candidato a presidente da República e lançou como nome de consenso para a chapa o então ministro da Fazenda do governo Itamar Franco (1930–2011), Fernando Henrique Cardoso.
Ainda na capital federal, trabalhou por três anos no jornal O Globo, como repórter especial e colunista, para, em seguida, de 1998 a 2006, assumir a direção da sucursal da revista IstoÉ. No período, assinou uma coluna de Política no semanário. Ganhou na época vários prêmios, sendo a sucursal de Brasília por oito vezes finalista do Prêmio Esso de Jornalismo.
Em 2006, passou a dirigir as sucursais de Brasília do Jornal do Brasil (RJ) e da Gazeta Mercantil (SP), além de editar a coluna Informe JB. No ano seguinte assumiu a editoria-chefe do JB, onde atuou até 2009. Neste período foi editor do blog de política no portal IG, o Blog dos Blogs, junto com Helena Chagas e Alon Feuerwerker.
No final de 2009, assumiu a sucursal brasiliense do portal IG (RJ). No portal, participou da equipe que fez o levantamento do chamado Escândalo da Caixa de Pandora, responsável pelo afastamento e prisão do governador de Brasília, José Roberto Arruda. Criou em 2010 no iG e no jornal Brasil Econômico (RJ) a coluna Poder Online.
A partir de novembro de 2012 assumiu como publisher do portal e, em 2014, como vice-presidente editorial, responsabilizando-se pela área de Jornalismo. Passou a publicar, em outubro de 2013, a coluna Além da Notícia, que ficou no iG até setembro de 2015.
Deixou o iG em fevereiro de 2015, voltando para Brasília para assumir como comentarista do site Fato Online. Em abril de 2016, junto com Helena Chagas, Andrei Meireles, Ivanir Bortot e Orlando Brito, participou da criação do site Os Divergentes, com a proposta de fazer “um jornalismo honesto e analítico”.
Em setembro, deixou o site para tornar-se sócio minoritário do Poder360, de Fernando Rodrigues, que ainda estava em construção no UOL. Paralelamente, assumiu como editor do Drive Poder360, newsletter distribuída para empresas de porte.
Saiu do Poder360/Drive em dezembro de 2018 e em 1º de fevereiro de 2019, a convite do UOL, deu início no portal ao blog e, depois, coluna intitulada “Tales Faria”, diretamente de Brasília, no qual aborda tudo o que se relaciona ao poder, com foco nos bastidores da política e da economia no Planalto.
Está no UOL até hoje, agora mais voltado para o UOL News, programa de vídeo do portal com notícias e entrevistas ao vivo e que vai ao ar em vários canais de TV e no Youtube.